1. Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores;
2. antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e noite.
3. Pois será como a árvore plantada junto às correntes de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cuja folha não cai; e tudo quanto fizer prosperará.4. Não são assim os ímpios, mas são semelhantes à moinha que o vento espalha.5 Pelo que os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos;6. porque o Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios conduz à ruína.
A Bíblia promete uma vida longa, próspera e saudável para aqueles que seguem os caminhos do Senhor. Há um valor intrínseco em faze-lo, a partir do qual até mesmo os não-crentes se beneficiam. Mas os crentes tendem a gravitar em torno de um dos dois extremos em que a Lei de Deus está em causa, e ambos estão errados.
O primeiro é o legalista, que pensa que por ser "justo" ele está ganhando favor com Deus, e o segundo vê a graça de Deus como uma licença que lhe alivia das consequências do seu comportamento, não importa quão pecador seja.
O legalista perde a alegria de sua salvação, se torturando através de uma vida de "fazer" e "não fazer". Ele não desfruta da liberdade comprada por ele na cruz, seu comportamento é limitado por um conjunto restrito de regras que ele próprio criou, sem nunca perceber que ele habita em uma prisão de sua própria criação.
O seu homólogo, vamos chamá-lo de o permissivo, passa a maior parte do tempo fora da comunhão com Deus, sem entender que seus pecados não confessados são uma fonte de culpa que impulsiona uma brecha entre o Senhor e ele. Esse, falha em reconhecer o seu comportamento como pecador e não confessa, isso faz dele uma presa fácil para um inimigo que tem prazer em atormentá-lo, e sua vida torna-se um exemplo a ser evitado por aqueles ao seu redor.
Um está focado apenas no que ele deve fazer para ganhar o favor de Deus, e o outro apenas no que Deus deveria fazer por ele. Não entende que o nosso comportamento bom ou mal não pode afetar a Deus. Nossos pecados afetam somente nós e aqueles que nos rodeiam; assim como nossas boas ações beneficiam apenas a nós e os que nos rodeiam. (Jó 35:6-8)
Mas a nossa relação com Deus é enriquecida grandemente quando agimos de forma voluntária, de uma maneira agradável a Ele, não como um esforço para ganhar a bênção que esperamos conseguir, mas como uma forma de dizer obrigado pelas bênçãos que já recebemos. E como tudo o mais que o Senhor se importa, somos julgados conforme o motivo, não pelos resultados.
Ele não espera perfeição; Ele está apenas à procura de uma atitude de gratidão.
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Reflexões