O homem ou mulher de fé aceita com gratidão todas as provisões de Deus, por mais sem sentido que pareçam algumas delas.
Quando chegou a hora de Moisés tirar os israelitas para fora do Egito, tudo no nível humano dizia que não poderia ser feito. Faraó não estava disposto a deixar dois a três milhões de escravos apenas fazer as malas e sair. Seu formidável exército estava pronto para assegurar que tal êxodo não acontecesse.
Mas quando Deus planeja um plano, Ele sempre faz as provisões necessárias para realizá-lo. Nesta ocasião, Sua provisão veio na forma de dez terríveis pragas projetadas para mudar a mente do Faraó.
A décima e a pior praga foi a morte de todos os primogênitos (Êxodo 11:5). Para se protegerem desta praga, os israelitas espargiram o sangue de um cordeiro nas vergas e umbrais das portas de suas casas. Quando o anjo da morte viu o sangue, passou por aquela casa. Assim, a Páscoa foi instituída.
O sangue daqueles primeiros cordeiros da Páscoa não tinha poder intrínseco para afastar o anjo da morte, mas sua presença demonstrava fé e obediência, simbolizando assim o futuro sacrifício de Cristo (João 1:29).
Faraó recebeu a mensagem e permitiu que os israelitas saíssem. Mas logo depois ele mudou de ideia e ordenou ao seu exército que os perseguisse. Mais uma vez, Deus interveio abrindo o Mar Vermelho, permitindo que Seu povo atravessasse em terra seca. Ele então afogou todo o exército egípcio quando seguiram os israelitas para o mar.
Essa é uma demonstração gráfica de uma lição que todo crente deve aprender: as provisões de Deus são sempre melhores. Elas podem às vezes parecer tolas para o intelecto humano - assim como "a palavra da cruz é loucura para os que perecem" (1 Coríntios 1:18), mas o homem ou mulher de fé confia em Deus e recebe Suas provisões com gratidão.
Graças a Deus pelas provisões sábias e graciosas que Ele fez para nossa salvação e caminhada cristã em curso.
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