O mundo tem pouco a oferecer em comparação com as riquezas de Cristo.
Durante quarenta anos Moisés teve o melhor de tudo o que o Egito tinha para oferecer: formidável riqueza, cultura, educação e prestígio (Atos 7:22). Contudo, nunca esqueceu as promessas de Deus para com seu próprio povo, Israel.
Então, "quando ele completou quarenta anos, veio-lhe ao coração visitar seus irmãos, os filhos de Israel. E vendo um deles sofrer injustamente, defendeu-o, e vingou o oprimido, matando o egípcio. Cuidava que seus irmãos entenderiam que por mão dele Deus lhes havia de dar a liberdade; mas eles não entenderam" (vv. 23-25).
De alguma forma Moisés sabia que ele deveria libertar seu povo da opressão egípcia. Embora fosse mais de quarenta anos antes de estar totalmente preparado para a tarefa, pela fé ele abandonou os prazeres e prestígio do Egito e sofreu os maus-tratos com o povo escolhido de Deus.
Humanamente falando, Moisés fez uma escolha dispendiosa. Parecia sacrificar tudo por nada. Mas o contrário era muito mais o caso, uma vez que Moisés considerava "o opróbrio de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa" (Hebreus 11:26).
Às vezes, a obediência a Cristo parece muito dispendiosa, especialmente quando os povos maus prosperam, enquanto muitos que servem fielmente a Deus sofrem de pobreza e aflição. Asafe, o salmista, lutou com a mesma questão: "Eis que estes são ímpios; sempre em segurança, aumentam as suas riquezas. Na verdade, que em vão tenho purificado o meu coração e lavado as minhas mãos na inocência" (Salmo 73:12-13).
Mas esteja certo de que as recompensas eternas de Cristo ultrapassam em muito os prazeres passageiros do pecado. Os ímpios têm apenas o juízo e o inferno pela frente; você tem glória e céu. Portanto, sempre escolha a obediência e confie em Deus para guiar suas escolhas, assim como Ele fez com Moisés.
Louvado seja Deus que os justos serão um dia plenamente recompensados.
Busque a graça de Deus para ser obediente quando estiver diante de escolhas difíceis.
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Reflexões